Nome em Latim: Agapornis roseicollis.
Origem: Sudoeste da África (Namíbia e Sudoeste Angola). Estepes e savanas até 1600 metros de altitude.
Características: Face em tom salmão-rosado, região da rabadilha azul e o resto do corpo de cor verde. O bico em tons de marfim-claro. Os filhotes possuem uma mancha preta no bico, e não apresentam coloração na testa como os adultos.
Comprimento e peso: 15-17 cm e 50 gramas a fêmea e 45 gramas o macho.
Dimorfismo sexual: Não há diferenças aparente. O macho e a fêmea têm a mesma cor.
Habitat natural: Locais secos e áridos, estepes e savanas nas terras baixas, até uma altitude de 1600 metros e também em regiões montanhosas. Procuram lugares com água nas proximidades.
Modo de vida: Normalmente em colónias. Acasalam de Janeiro a Março (a estação das chuvas). Além dos seus próprios ninhos, também aproveitam ninhos abandonados de outros pássaros. As fêmeas transportam folhas de palmeira nas penas do dorso para a construção do seu ninho.
Alimentação: Adoram painço, mistura para periquitos, fruta (maçã), cenoura, papa de ovo e papa insectívora.
Comportamento: Alguma agressividade para com outros pássaros, mas sociáveis entre si. De entre todos os mais inseparáveis, estes são os que melhor se adaptam.
Criação: Muito fácil. Em viveiros ou gaiolas. Postura: 4 ou 5 ovos*. Incubação: 22 dias. As crias saem dos ovos com 3 gramas de peso começando a voar ao fim dos 40 dias. São um pouco mais claras e a ponta do bico é negra. A cor só se define na plumagem por volta dos 6 meses.
Mutações: Amarelo, azul, azul-pastel, lutino, creme, verde-escuro, arlequim (multicor), e muitas outras com face rosada, face branca ou face laranja, etc… Uma das mutações mais bonitas são os Golden Cherries [ver], de cor amarelada viva com face vermelha e rabadilha azul. Desde 1950 que se conhece estas mutações de cores.
Particularidades: O macho é mais pequeno que a fêmea. Nesta espécie (roseicollis) existem hoje 14 mutações fixadas e definidas.
* O nascimento dos ovos é diferido de dois em dois dias.
